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Polícia Civil prende 5 integrantes de facção criminosa em Uruará por crimes de tortura e associação criminosa

Os presos são suspeitos de torturarem uma usuária de droga

11/08/2024 às 19h29 Atualizada em 13/08/2024 às 10h09
Por: Joabe Reis Fonte: Gazeta Real
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Polícia Civil prende 5 integrantes de facção criminosa em Uruará por crimes de tortura e associação criminosa

Uma operação policial deflagrada neste domingo, 11/08, no município de Uruará (PA), cumpriu cinco mandados de prisão preventiva em desfavor de suspeitos de integrarem facção criminosa denunciados pelos crimes de tortura e associação criminosa, que teve como vítima a usuária de droga, Joelma Alves Carlos. Os nomes dos presos não foram divulgados.

A operação denominada AKÃ (galho, ramificação em tupi guarani) foi realizada pela equipe de plantão da Delegacia de Polícia Civil de Uruará, com o apoio do plantão da Delegacia Seccional de Altamira (PA). Segundo a polícia, esta foi a segunda fase da Operação que teve como objetivo prender integrantes de uma facção criminosa que atuam no município de Uruará, dando cumprimento a cinco mandados de prisão preventiva expedidos pelo juízo da Comarca de Uruará contra pessoas indiciadas e já denunciadas pelo Ministério Público pela suposta participação em crimes de tortura e associação criminosa, cujos foram cometidos contra usuária de drogas, Joelma Alves, fato motivado pela suposta delação de ponto de venda de drogas.

Ainda segundo a polícia, a investigação indica que foi dada uma possível ordem de execução da vítima por parte de uma facção criminosa, a qual não foi concretizada porque um integrante da facção, ainda não identificado, chegou no momento e interrompeu a sessão de tortura.

Joelma Alves chegou a ser cortada com uma faca e ter parte do cabelo e das sobrancelhas raspados com uma lâmina para que confessasse uma suposta delação feita a um policial militar. Na oportunidade, a vítima foi informada de que seu companheiro, Rodrigo Brito da Costa, de 21 anos, também usuário de drogas, seria morto assim que fosse encontrado, fato concretizado quatro dias depois, no dia 8 de maio de 2024, homicídio este que já foi solucionado pela Delegacia de Uruará, já havendo um Indiciado preso e é objeto de outro inquérito policial.

Conforme os fatos já apurados, a vítima da tortura posteriormente chegou a ser alvejada com cinco disparos de arma de fogo, no dia 5 de maio de 2024, na Avenida Tapajós, mas conseguiu sobreviver, o que é objeto de outro inquérito policial ainda não concluído. Posteriormente Joelma recebeu apoio da Polícia Civil para sair do Município de Uruará, visto que expressamente ela não aceitou receber abrigo do Estado. E atualmente ela encontra-se em lugar não sabido.

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