Um homem de 45 anos matou duas pessoas e feriu outras 10 a tiros em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, por volta das 23h de terça-feira (22). Ele foi identificado como Edson Fernando Crippa pela Brigada Militar (BM), que é a polícia militar gaúcha.
Os mortos são o pai do atirador e um policial militar. Eles foram identificados como Eugênio Crippa, de 74 anos, pai do atirador, e Everton Kirsch Júnior, policial militar de 31 anos.
Os feridos são outros seis policiais, um guarda municipal e parentes do atirador: a mãe, o irmão e a cunhada. Eles foram levados para receber atendimento médico em um hospital na cidade
A BM faz um cerco contra o atirador na manhã desta quarta-feira (23). Conforme a polícia, a ação começou depois que o homem foi denunciado por estar mantendo os pais em cárcere privado. Os policiais foram até a casa da família e, assim que viu os agentes, o homem atirou contra eles.
A polícia tentava negociar a rendição do homem. Imóveis vizinhos da casa foram esvaziadas como medida de segurança.
A BM faz cerco contra o suspeito, que, até a manhã desta quarta, estava dentro do imóvel onde começou o tiroteio.
Conforme a polícia, o homem estaria mantendo os pais em cárcere privado. Logo que viu os policiais, na parte da frente do imóvel, ele atirou com uma arma de fogo contra eles. Além dos agentes, uma pessoa que estava na rua foram feridas.
Dentre os feridos, sete foram encaminhados ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo, dos quais três estão em estado grave:
Everton Luciano Crippa, de 49 anos, irmão do atirador
João Paulo Farias, de 26 anos, policial militar ferido com tiro na cabeça
Rodrigo Weber Volz, 31 anos, policial militar
O Guarda Municipal Volmir de Souza, de 54 anos, está estabilizado após ser atingido por três disparos.
Além deles, três vítimas estão fora de risco:
Eduardo de Brida Geiger, de 32 anos, policial militar ferido com tiro no tornozelo
Joseane Muller, 38 anos, policial militar ferida com tiro no ombro
Leonardo Valadão Alves, de 26 anos, ferido com tiro de raspão no supercílio
Informações preliminares divulgadas pelas autoridades indicam que um desentendimento familiar ocasionou a confusão.
Segundo Gilson Amaral, da Guarda Civil Municipal, o atirador utiliza um fuzil .40. Ele chegou a abater dois drones que eram utilizados por autoridades na região.
O GCM afirma que a ação das forças de segurança exige cautela “para que a ação seja cirúrgica. Situação que passa um filme na cabeça”.
Fim do caso
As marcas de tiros do confronto entre o homem de 45 anos com a Brigada Militar (BM) podem ser vistas no imóvel em que o criminoso manteve a família em cárcere privado e em residências vizinhas. Foram nove horas de cerco entre a noite de terça (22) e a manhã desta quarta-feira (23). O atirador, Edson Fernando Crippa, foi encontrado morto no imóvel – a causa da morte não foi divulgada pela polícia.
As informações são do G1 e da CNN Brasil.