É o curso natural da vida que a mãe dê à luz, amamente e cuide da filha (o) após a gravidez e parto. No entanto, esse ciclo foi interrompido para a moradora da cidade de Uruará (PA), Maria Aparecida Machado da Silva, de 36 anos, que faleceu depois de gerar em seu ventre e trazer ao mundo a pequena Eloisa. Segundo informou familiares, ela passou por uma cirurgia de cesariana durante o parto no início da madrugada de segunda-feira, 24 de fevereiro, mas posteriormente foi acometida por uma hemorragia intensa, sendo necessário tomar três bolsas de sangue, no entanto em decorrência de uma forte anemia ela teve três paradas cardíacas, sendo que na terceira parada cardíaca, mesmo com os esforços da equipe médica, Aparecida não resistiu e fez a sua derradeira viagem.
A liberação de um leito no Hospital Regional já havia sido conseguida, porém a transferência não chegou a ser iniciada.
O falecimento ocorreu na noite dessa segunda-feira, 24 de fevereiro, no Hospital Municipal de Uruará (HMU).
Foto Reprodução - Redes Sociais
Maria Aparecida, a Cida como ela era conhecida e amada por todos, deixa um filho, o Erik de 7 anos, e Eloisa, a filha recém-nascida.
A família enlutada realiza o velório numa igreja evangélica da Rua Nova, próximo a Praça do Cacau.
Nossas sinceras condolências aos familiares e amigos.
Mortalidade materna
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a morte materna como a morte de uma mulher durante a gravidez ou dentro de um período de até 42 dias após o fim da gestação, por qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela, mas não devido a causas acidentais ou incidentais.
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS), todos os dias morrem mais de 800 mulheres por conta de complicações relacionadas à gravidez ou ao parto no mundo inteiro.
A OMS estabeleceu como meta reduzir a taxa global de mortalidade materna para 70 mortes a cada 100 mil nascidos até 2030. Hoje, esse número é de 223 mortes para cada 100 mil nascidos vivos.