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Mãe, padrasto e outras duas mulheres são presas por vender bebê recém-nascido

Recém-nascido de 27 dias foi entregue a uma empresária

Joabe Reis
Por: Joabe Reis Fonte: Da redação
01/04/2025 às 08h39
Mãe, padrasto e outras duas mulheres são presas por vender bebê recém-nascido
Conversas mostraram negociação para compra de criança Imagem: Divulgação/PCGO

Uma mãe e outras três pessoas foram presas em flagrante no domingo (30 de março) por tráfico de pessoas, após a venda de uma bebê recém-nascida a uma empresária no bairro João Braz, em Goiânia (GO). Mãe e padrasto entregaram bebê após pagamento, segundo a polícia. Eles foram presos em flagrante.

Policiais afirmaram que a mulher confessou a negociação para trocar a criança por dinheiro. Ela entregou o recém-nascido a uma empresária na tarde do último sábado, 29 de março. O bebê, de 27 dias, foi encontrado com a empresária no bairro João Braz, em Goiânia.

Uma funcionária da empresa também foi presa. Segundo a investigação, ela intermediou as negociações.

Uma das mensagens enviadas pela mulher, segundo a polícia, dizia: "me arruma uma buchuda pra me dar o filho". Mensagens enviadas pela empresária mostram preferência por "menino" e "preto", de acordo com a investigação.

Em outro print, revelado pela polícia, ela diz que paga R$ 5 mil pela entrega da criança. Não está claro, no entanto, se esse era o valor total negociado.

Na delegacia, o companheiro da mãe da criança ficou em silêncio, a empresária e a funcionária negaram a acusação. Segundo o delegado, a empresária negou toda a situação e a compra da criança, alegando para polícia que estava lá apenas pra cuidar da criança e queria devolver no mesmo dia. A funcionária disse à polícia que não houve venda, que estava cuidando da criança e que iria devolver até a noite.

Segundo a polícia, a empresária não chegou a transferir o valor, mas a mãe informou que receberia nos próximos dias.

Suspeitos foram indiciados por tráfico de pessoas. A pena é de, no mínimo, quatro anos de prisão e multa.

O bebê foi resgatado pela polícia e entregue ao Conselho Tutelar que promoveu o abrigo provisório.

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