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Avião cai em aldeia indígena na divisa de Matogrosso com Pará após ser abatido pela FAB

A aeronave transportava drogas. Os dois estrangeiros que estavam a bordo sobrevivem e foram detidos

Joabe Reis
Por: Joabe Reis Fonte: Da redação
15/04/2025 às 08h22
Avião cai em aldeia indígena na divisa de Matogrosso com Pará após ser abatido pela FAB

A Força Aérea Brasileira (FAB) utilizou caças A-29 Super Tucano para interceptar, na madrugada dessa segunda-feira (14 de abril), uma aeronave que transportava drogas e sobrevoava a região norte de Mato Grosso. Após ser abatido o avião bimotor caiu em uma área de mata próxima à Aldeia Ariramba Munduruku, no baixo Teles Pires, em Alta Floresta, próximo à Jacareacanga, cidade no sudoeste do Pará. A ação envolveu a Polícia Federal, o Gefron, o Corpo de Bombeiros e o 8º Batalhão da Polícia Militar.

Após a interceptação, a aeronave perdeu altitude e caiu. A queda destruiu totalmente o avião. Equipes da FAB localizaram os destroços em uma área de mata fechada e identificaram dois homens gravemente feridos. O helicóptero da FAB resgatou os tripulantes e os transportou até o Hospital Regional de Alta Floresta.

A Polícia Federal identificou os ocupantes como J.R.S., de 32 anos, e C.A., de 31, ambos de nacionalidade boliviana. Eles carregavam 51 tabletes de skunk, uma variação da maconha com maior concentração de THC. Após receberem atendimento médico, os agentes da PF mantiveram os suspeitos sob custódia. A polícia também apreendeu a droga e encaminhou os materiais para a Delegacia da PF em Sinop.

Até o início da tarde desta segunda-feira (14), eles estavam sob custódia no Hospital Regional de Alta Floresta, em Mato Grosso.

Segundo a FAB, a aeronave veio do Peru e não estava autorizada a entrar no espaço aéreo nacional.

"O bimotor voava de forma irregular sobre a Amazônia, em rota utilizada para o tráfico de drogas e afins. O avião, modelo Seneca e prefixo PT-RBC, entrou no Brasil por volta das 9h e foi detectado pelos radares do Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV)", informou a FAB nesta segunda.

A operação integra uma ofensiva estratégica contra o tráfico transnacional de drogas. A PF e a FAB monitoram a região da fronteira com a Bolívia, usada por traficantes como rota aérea para escoamento de entorpecentes. Os criminosos costumam utilizar aeronaves leves para cruzar ilegalmente o espaço aéreo brasileiro, tentando escapar da fiscalização terrestre.

O Gefron e a Polícia Militar atuaram no apoio terrestre, garantindo a segurança da área após o impacto. As autoridades informaram que investigam a origem do voo e seus possíveis vínculos com organizações criminosas internacionais.

As informações são do portal OM (O Matogrossense) e G1

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